Getúlio
Dornelles Vargas nasceu em 19 de Abril de 1882 em São Borja no Rio
Grande do Sul. Em 1900 ingressa na carreira militar onde chegou ao posto de
segundo sargento. Ao sair do exército cursa direito e abre um escritório de
advocacia e em 1909 é eleito deputado estadual.
Durante o
governo de Washington Luís (1926-1930), a alternância de poder entre as oligarquias
paulista e mineira foi quebrada, dando início a revolução de 1930. Aliado aos
descontentes com a chamada República do Café com Leite, Vargas assume o posto
de chefe do governo provisório que tinha deposto o sucessor de Washington Luís,
Júlio Prestes.
Em 1932, a oligarquia paulista
que tinha perdido parte dos privilégios com a Ascenção de Vargas lidera o
movimento intitulado de Revolução Constitucionalista. Na ocasião, o Estado de
São Paulo se levanta contra o governo dando início a uma guerra civil. Para
combater os paulistas, o governo busca apoio entre os governadores de estado. Na
Bahia, o governador Juracy Magalhães, pai do político Jutahy Magalhães, deu
amplo apoio ao governo de Vargas, inclusive com o envio de tropas para combater
contra os paulistas.
Por essa época, a disputa pelas terras da fronteira entre Bahia e Sergipe que abrangia toda a região de
Paripiranga, Fátima, até Paulo Afonso, já tinha dado muito pano pra manga
(Sergipe chegou a enviar tropas para a região a fim de garantir a posse da
terra), o governador da Bahia, aproveitou o apoio dado ao governo federal e
solicitou a intervenção do presidente na resolução da questão. Vargas atendeu
ao pedido do aliado e bateu o martelo em favor da Bahia, o que fez de Fátima e
de seus vizinhos cidades baianas. Está aí estabelecida a conexão Getúlio
Vargas/Fátima.
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