O foco desse blog é a pesquisa da história do Sertão baiano.

domingo, 30 de janeiro de 2022

Mais uma raríssima foto que compõe a nossa história.

 


      A fotografia acima é mais um raríssimo registro da participação do Monsenhor José de Magalhães e Souza nos movimento de entregas de bandos cangaceiros. 

    Como já abordado em outras ocasiões aqui no Blog História de Fátima, o Padre José de Magalhães, é o responsável pelo primeiro registro de uma missa na atual Igreja Matriz de Fátima, em 1935. José de Magalhães substituía na ocasião o Padre Vicente Martins que havia falecido dois anos antes. 

    O religioso português dava conta das paróquias de Jeremoabo e Bom Conselho na época. contudo, como se vê pela foto, sua vida política e social era bem ativa. Monsenhor José de Magalhães participou intensamente das movimentações das entregas. Ele aparece em uma outra fotografia de outubro de 1938 ao lado do bando de Zé Sereno na ocasião da sua entrega em Jeremoabo e agora está ao lado do cangaceiro Balão, que também se entregou em Jeremoabo naquela época. 

    Essas imagens foram geradas meses após a morte de Lampião em julho daquele mesmo ano, o que gerou um movimento de rendição de cangaceiros por toda a região.  É possível que a presença de religiosos fosse utilizada para acalmar os ânimos durante a transição. 

 

Foto do acervo de Robério Santos. 

 

Moisés Santos Reis Amaral, Professor há 20 anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela Uniages com especialização em História e Cultura Afro-brasileira, Mestre em Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe. Autor das obras: Manual Didático do Professor de HistóriaO Nazista e da HQ Histórias do Cangaço.

 

 

  

Contato

Fone

75 – 99931 3322

E- mail.

moisessantosra@gmail.com

 


Quem foi Zé Rufino?

Zé Rufino com uniforme militar.



Aí vem José Rufino, perseguindo o cangaceiro;

Que é um homem destemido no nordeste brasileiro;

Sujeito das pernas mole, mas tem o dedo ligeiro.

 

Versos de um repente em homenagem a Zé Rufino.

 



            Desde que criei o Blog História de Fátima e passei a levantar a história do cangaço em nossa região, o personagem Zé Rufino sempre esteve presente nos textos sobre a temática. Não poderia ser diferente pois Zé Rufino foi o comandante da força policial da qual fazia parte o fatimense Liberino Vicente. Conversando com alguns leitores do nosso blog, percebi que muitos não sabiam ao certo quem foi o Tenente considerado como um dos mais eficientes na luta contra os cangaceiros. Pois bem, esse é nosso tema de hoje, nas próximas linhas, procurarei fazer um relato um tanto detalhado da vida de Zé Rufino.

            Ele nasceu José Osório de Farias, no dia 20 de fevereiro de 1906, em Pernambuco, seu apelido se deu pelo fato de ser filho de Maria Rufina. Passou assim a ser chamado de Zé de Rufina e posteriormente Zé Rufino. Era sanfoneiro afamado quando conheceu Lampião ainda em seu estado natal (Pernambuco). Convidado por Virgulino por três vezes para fazer parte do seu bando, Zé Rufino afirma ter argumentado ao chefe bandoleiro que não tinha intensão de viver em armas ao que Lampião não tinha aceitado bem.

Essa declaração foi dada ao Cineasta Paulo Gil, em 1964, quando Zé Rufino, agora Coronel, vivia a tranquilidade da sua aposentadoria em Jeremoabo-BA. Na entrevista, o militar já aposentado faz importantes relatos sobre sua história no combate aos cangaceiros.


Entrevista em 1964.

Após recusar os convites de Lampião muda-se para a Bahia e alista-se na polícia. Depois do combate com Mariano, ocorrido em Porto da Folha – SE em 1936, Rufino é promovido e passa a ser Tenente da polícia baiana, patente que ocuparia até o fim do cangaço.

Quando perguntado pelo cineasta Paulo Gil quantos cangaceiros havia matado, o velho militar se esquiva e afirma ter assistido a morte de uma porção deles. Aos quais cita compassadamente os nomes daqueles que morreram frente à sua temida força policial:

 

Pai Véio

Meia noite

Catingueira

Quina-quina

Sabonete

Mariano

Azulão

Canjica

Zabelê

Zepelim

Pavão

Barra Nova

 

O tenente ficou famoso no sertão, tanto que, uma das versões que tentam explicar os motivos da reunião em Angico em 1938, a reunião que culminou na emboscada que matou Lampião e parte do seu bando, dá conta de que a fatídica conferencia de cangaceiros ocorrera por causa de Zé Rufino. Os defensores dessa ideia acreditam que Lampião reuniu ali diversos subgrupos sob seu comando para tratar de dar um fim em Zé Rufino. Na ocasião, Virgulino teria dito:

 

- “Vamos dar um jeito em Zé Rufino que tá querendo passar de pato pra ganso”.

 

            Tenha sido esse o motivo ou não, todos sabem que aquela reunião terminou com a emboscada que foi o último combate de Lampião e parte significativa do seu Bando.




Zé Rufino não participou do combate em Angico. A partir de 1939 continuou a perseguir os dois únicos bandos ativos que ainda agiam na região, o de Labareda e o bando de Corisco. Labareda e seu bando se entregou em Paripiranga em 1940 e Corisco continuou em ação até 1942.

            No dia 25 de maio daquele ano, Corisco e Dadá são alcançados no município baiano de Barra do Mendes pela força de Zé Rufino. O combate que deu fim a Corisco é visto por muitos como o marco final do cangaço.

            Com o fim da campanha cangaceira, Zé Rufino ainda serviu à polícia baiana por alguns anos, foi delegado de Jeremoabo e chegou a ser convidado pelo Padre Renato Galvão em 1956 para patrulhar a problemática eleição de Cícero Dantas e a não menos complicada urna de Monte Alverne, na qual o Soldado João Maria de Oliveira exercia sua pressão política a fim de favorecer os seus correligionários. Zé Rufino não veio e o Padre fez queixa ao deputado João da Costa Pinto Dantas Jr.

            Rufino é promovido a coronel e se aposenta. Decide ficar em Jeremoabo onde se torna um próspero fazendeiro e um homem muito respeitado na cidade. Ainda nos anos 1960, recebeu em sua casa a ex-cangaceira Dadá, mulher de Corisco que perdera uma perna no combate em Barra do Mendes com a volante de Rufino. Já velho e doente, o coronel teria pedido perdão a Dadá que demostrou apreço pelo ex-inimigo que, segundo ela mesma, não deixou que a matassem na batalhe em que Corisco pereceu.

Dadá e Zé Rufino, um ano antes da morte do Militar. 



Zé Rufino faleceu em 20 de fevereiro de 1969, dia em que completara 63 anos. Foi enterrado no cemitério de Jeremoabo. Um dado curioso sobre sua morte e sepultamento é que a sepultura do afamado coronel se perdeu com o tempo, diversos pesquisadores do cangaço já tentaram encontrar onde exatamente estão os restos mortais do matador de cangaceiros, mas sem sucesso. Infelizmente nem mesmo a família, parte dela ainda residente em Jeremoabo, sabe ao certo o local do seu sepulcro. E assim, um dos maiores expoentes militares da história do cangaço foi sepultado sem a devida liturgia e nem mesmo uma sepultura que guarde a lembrança da sua vida foi-lhe oferecida.

 

 

Moisés Santos Reis Amaral, Professor há 20 anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela Uniages com especialização em História e Cultura Afro-brasileira, Mestre em Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe. Autor das obras: Manual Didático do Professor de História, O Nazista e da HQ Histórias do Cangaço.

 

Contato

Fone

75 – 99931 3322

E- mail.

moisessantosra@gmail.com

 

 

 


Cangaceiro Canário. Possíveis ligações com Fátima.

 

Fonte: Blog do Mendes. 


Bernardino Rocha era natural de Poço Redondo -Se, região próxima à Canindé de São Francisco. A cidade de Poço Redondo, inclusive, tem profundas ligações com a história do cangaço, sendo aquela terra o destino final de Lampião, Maria Bonita e mais nove cabras, além de ser a terra natal de, ao menos, trinta outros cangaceiros.

            No cangaço, Bernardino Rocha ganhou a alcunha de Canário. Homem ríspido e arisco, foi um dos mais fiéis seguidores de Lampião, chegou a ser chefe de subgrupo.

            O seu fim se deu pelas mãos de um dos seus companheiros, primo irmão de sua mulher Adília, em Coruripe. Em setembro de 1938, menos de dois meses após a morte de Lampião, os cangaceiros passaram por um processo de complexo. Sem um líder carismático como foi Virgulino, os bandos começaram a se dissolver e uma prática que, pode-se dizer, se tornou comum, foi o assassinato de um cangaceiro por um companheiro em busca de um salvo conduto.

            Muitos bandoleiros mataram seus parceiros de crimes, cortaram a cabeça e a usaram como moeda de troca com a polícia. No dia 6 de setembro de 1938, o cangaceiro Penedinho, pois em prática o plano de matar canário, aguardou o momento oportuno e fulminou o companheiro a golpes de punhal.

            É aí que a história de Canário pode ligar-se com a história de Fátima. Ao matar o companheiro, Penedinho se entrega à polícia. Ao saber do acontecido Zé Rufino, comandante do fatimense Liberino Vicente reúne a força policial e se dirige até o local a fim de verificar a veracidade dos fatos.

            Ao chegar ao local, verificou-se que o cachorro do cangaceiro se mantinha ao lado do corpo do dono protegendo-o. consta que um dos soldados prontamente sacou seu fuzil e assassinou o animal. A morte de canário foi confirmada pela força de Zé Rufino.

            Ainda não é possível definir quais combates específicos tiveram a presença do fatimense Liberino. Infelizmente a família guarda poucas evidências do período em que ele serviu à polícia baiana. Tais informações serão posteriormente buscadas no arquivo da PM-BA.




Moisés Santos Reis Amaral, Professor há 20 anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela Uniages com especialização em História e Cultura Afro-brasileira, Mestre em Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe. Autor das obras: Manual Didático do Professor de História, O Nazista e da HQ Histórias do Cangaço.

 

Contato

Fone

75 – 99931 3322

E- mail.

moisessantosra@gmail.com

 

 


quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Os antigos nomes de Fátima.

Foto cedida por Juan K. Menezes.

 

O atual município de Fátima, originou-se a partir da cisão do município de Cícero Dantas em 1986. Esse nome, contudo, é apenas um entre os 7 nomes populares pelos quais esse torrão foi conhecido ao longo dos anos e é sobre isso que falaremos hoje.

            Em 1916, dois pesquisadores cicerodantenses, Bernardino Souza e João Mendes da Silva, se propuseram a fazer um extenso levantamento acerca dos aspectos históricos e geográficos do município. Entre os detalhes abordados por eles no trabalho (que se encontra no acervo do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia), estão os acidentes geográficos do então município de Cícero Dantas e entre os morros e vales relatados está a Serra do Mocó, essa mesma que atualmente abriga as torres de telefonia da atual cidade de Fátima.

            Ao que consta, naquela época, 102 anos atrás, essa área pertencia à fazenda Boa Vista, vizinha da Fazenda Maria Preta, de propriedade da família Correia (ancestrais do conhecido Correinha da Zabumba). A Boa Vista foi adquirida por volta de 1910, por Ângelo Lagoa, que vinha da região próxima à Heliópolis para se estabelecer por aqui.

            Provavelmente, por essa época, em virtude da denominada serra, toda o pequeno povoamento que se originou na atual Praça Ângelo Lagoa e adjacências ficou conhecido como MOCÓ. Em 1935, Ângelo Lagoa consegue fundar uma pequena feira naquela Praça e a localidade passa a ser conhecida como FEIRINHA DO MOCÓ, o que era somente uma junção entre o nome local e o evento da feira livre sob a sombra de um barracão.

            Mas o nome Feirinha do Mocó, ou simplesmente FEIRINHA, não durou por muito tempo, pois, naquele mesmo ano de 1935, mais precisamente no dia 29 de outubro, o Monsenhor José de Magalhães e Souza celebra uma missa por aqui e resolve rebatizar a localidade de MONTALEGRE ou MONTE ALEGRE.

            Esse nome perdurou até os anos 1940 quando os registros mostram que o povoado passa a ser chamado de MONTE ALVERNE. Essa denominação foi mais uma iniciativa do Padre Renato que registro no livro de tombo (página 112) a autoria do nome. Além disso, também foi do Padre Renato Galvão a ideia da mudança de Monte Alverne Para VILA DE FÁTIMA, isso já em 1956, quando o próprio Padre Renato alega ter sido ele a providenciar um decreto municipal para a mudança de nome.

            Vila de Fátima constituiu o maior povoado de Cícero Dantas até a emancipação em 1986, quando passou, finalmente, a se chamar FÁTIMA.

 

Moisés Santos Reis Amaral, Professor há 20 anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela Uniages com especialização em História e Cultura Afro-brasileira, Mestre em Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe. Autor das obras: Manual Didático do Professor de História, O Nazista e da HQ Histórias do Cangaço.

 

Contato

Fone

75 – 99931 3322

E- mail.

moisessantosra@gmail.com

 

 

 

 


segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Dois personagens importantes para a História de Fátima.

Foto: Estácio de Lima

 

Esse encontro entre dois sisudos senhores representa uma faceta interessante para a história do nosso município. A foto mostra dois ícones da historiografia do cangaço. Na verdade, dois inimigos mortais nos tempos do banditismo apertam as mãos na cidade de Jeremoabo em 1964, anos depois do fim do cangaço e das perseguições e tiroteios na caatinga.

            Aí estão Zé Rufino, outrora tenente da polícia baiana, comandante da que foi talvez a mais eficiente volante policial e o cangaceiro Ângelo Roque, o Labareda.

            De um lado o tenente Zé Rufino teve entre os seus comandados o soldado fatimense Liberino Vicente. Liberino entrou para a volante de Zé Rufino como contratado e tornou-se efetivo da polícia baiana. Sob o comando de Zé Rufino participou de diversos combates históricos como o que matou o cangaceiro Mariano (1936) e o último combate da história do cangaço, que terminou com a morte de Corisco, o Diabo Loiro (1942).

            Zé Rufino ainda seria vinculado à história de Fátima pelos relatos do Padre Renato (pós cangaço). Em carta ao deputado João da Costa Pinto Dantas de 1954, o vigário se queixa ao político de ter convidado Zé Rufino para garantir a segurança nas eleições em Monte Alverne (Fátima) e o militar não ter aparecido.

            Por outro lado, o cangaceiro da foto (a direita) foi um notório chefe de bando que atuava em toda essa região. Em relato feito ao escritor Estácio de Lima (também no pós cangaço) Ângelo roque narra um combate com a volante do tenente Santinho aqui em terras fatimenses, quando a região ainda era conhecida como Monte Alegre. Essa escaramuça provavelmente aconteceu entre 1935 e 1940 e deixou um corpo sem cabeça enterrado aqui em Fátima.

           

domingo, 23 de janeiro de 2022

Datas importantes na história de Fátima.

 

Arte: João Ricardo de Freitas.



Calendário Fátima

 

JANEIRO

EVENTO

DATA

·         Padre Renato Benze o açude da Queimada Grande;

·         Nascimento do Frei Apolônio de Todi.

23 – 1950

1747

Primeira feira livre de Fátima

18 - 1935

 

 

Nascimento do Padre Vicente Martins

22 – 1856

Início da primeira da primeira gestão municipal – João Maria e Augusto Borges.

 

Cerimônia de instalação do município.

01 – 1986

Missa e restauração da capela da Tabua

11-1950

 

FEVEREIRO

EVENTO

DATA

Jornal Tribuna da Chapada publica reportagem de capa sobre Fátima.

01 - 1987

Construção da capela do Bonfim

19 - 1950

 Morre Levina, esposa de Pedro Correia de Souza

 04- 1895

Nasce Zé Rufino

Morre Zé Rufino

20-1906

20-1969

 

MARÇO

EVENTO

DATA

Padre Renato benze o sino da Igreja de Fátima

23 - 1949

Jornal A Tarde noticia o sofrimento de Monte Alverne com a seca.

19 - 1947

 Compra do terreno da Torre

 07 - 1990

 

ABRIL

EVENTO

DATA

Entrega do grupo de Labareda em Paripiranga

08 - 1940

Primeiro registro de uma missa no Gruê e na Aldeia

14 - 1949

 Acordo da construção da barregem de Abel

 06- 1987

Vereador Miguel apresenta projeto de criação da bandeira do município

03- 1986

Nasce Levina, esposa de Pedro Correia de Souza

18-1852

 

 

 

MAIO

EVENTO

DATA

Liberino Vicente participa do último combate do cangaço, morte de Corisco.

25 - 1942

 Lauro de Freitas doa sino da igreja

 10 - 1949

 Primeira missa do P. Renato em Fátima

Inauguração do jardim 

 02 – 1945

02-1986

 

 

 

JUNHO

EVENTO

DATA

Morre o Padre Vicente Martins

04 - 1933

Chegada do Padre Vicente à paróquia de N.S do Bom Conselho.

14 - 1883

Nascimento do Barão de Jeremoabo

28 – 1838

Assinado o decreto de aquisição do gerador à Diesel para a Bomba.

15 - 1964

 

JULHO

EVENTO

DATA

Morre o coronel Chiquinho Vieira

17 - 1949

Assinatura do decreto de construção do mercado municipal.

17 -1964

 Morre Saracura

 02 – 1975

Monsenhor José de Magalhães celebra missa em Fátima e recomenda rebocar a capela.

13 – 1944

Massacre de angico

28-1938

Padre Vicente Martins assume a paróquia de N. S do Bom Conselho

14-1883

 

AGOSTO

EVENTO

DATA

O poço da bomba é perfurado

23 - 1956

 

 

 

 

 

SETEMBRO

EVENTO

DATA

Benção e batismo do poço de São Francisco

02 - 1956

Padre Renato pede socorro à deputado em nome de Monte Alverne

07 - 1955

Padre Renato escreve a João da Costa Pinto Dantas informando de comício em Monte Alverne e da certeza da vitória no pleito daquele ano.

19 – 1954

Câmara autoriza município a nomear praças, ruas e avenidas.

23 – 1987

Severo Correia se casa com Líbia

30-1849

 

OUTUBRO

EVENTO

DATA

Festa de inauguração da Bomba

04 - 1959

Monsenhor José de Magalhães e Souza é fotografado ao lado do bando de Zé Sereno.

12 – 1938

Registro da primeira missa em Fátima e mudança de nome de Feirinha do mocó para Monte Alegre

30 – 1935

Morte do Barão de Jeremoabo

27 – 1903

Severo Correia escreve ao barão de Jeremoabo

09 – 1898

Padre Renato escreve carta à Dr. Dantas queixando-se de João Maria

04 – 1954

Nascimento de Liberino Vicente

12 – 1907

Eurico Gaspar Dutra assina primeiro decreto liberando recurso para a obra da ferrovia Salgado/Paulo Afonso

10 - 1950

Jornal da Bahia faz reportagem sobre inauguração da bomba

06 - 1959

Monsenhor José de Magalhães e Souza rebatiza o Mocó

30-1935

Nasce o Monsenhor José de Magalhães e Souza

Fotografia ao lado de Balão

19-1885

Monsenhor José de Magalhães e Souza é fotografado ao lado de Zé Sereno

30-1938

 

 

NOVEMBRO

EVENTO

DATA

Primeira eleição para prefeito de Fátima

15 - 1985

 Nasce Saracura

 1 - 1916

 

 

DEZEMBRO

EVENTO

DATA

Getúlio Vargas assina decreto liberando 14 milhões de cruzeiros para a ferrovia Salgado/Paulo Afonso.

21 - 1951

Jornal O paladino de Paripiranga noticia a passagem de Lampião pela região

23 - 1928

 

 

 

 

ANOS IMPORTANTES:

1856 – Nascimento de Ângelo Lagoa

1921 – Chegada de Ângelo Lagoa à fazenda Boa Vista