Em meados dos anos 1930, a pequena localidade
que posteriormente viria a ser a atual cidade de Fátima era conhecida como Mocó.
O Mocó é um roedor de pequeno porte da
família Caviidae, que vive no bioma
caatinga.
De pelagem cinzenta, esse animalzinho alimenta-se
de cascas de árvores, brotos, folhas e frutos.
Em entrevista com José Nonato de Oliveira, ou
seu Nonato, como é conhecido, ele nos afirmou que, nas primeiras décadas do século XX, este animal
era encontrado em abundância na área acidentada que fica nas proximidades da
torre de Fátima de propriedade, hoje, da família de José Ferreira Sobrinho (Zé
da Barreira), já falecido.
Apreciado pelos caçadores da época, os Mocós
eram abatidos aos montes no referido local e foram os próprios homens que
costumavam caçar na região (Hoje já bastante povoada) que apelidaram toda a
área de Serra do Mocó. Ao mesmo tempo, as esparsas casas que compunham o que
viria a ser a atual Praça Ângelo Lagoa (a mais antiga da cidade) receberam também
a mesma alcunha.
E foi esse o motivo da atual cidade de Fátima
ter tido, no passado, esse nome. Posteriormente passou a chamar-se, de acordo
com Borges (2009), Monte Alegre, Monte Alverne e finalmente Fátima.
A palavra mocó é hoje considerada ofensiva
por boa parte dos fatimenses.
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