Ao fundo, a capela do castelo. |
Essas
são as ruínas de uma edificação que data dos séculos XVI e XVII. Sua construção
foi iniciada por Garcia de Sousa D’Ávila ainda nos anos 1500. Sua arquitetura
tem o estilo medieval, é a única construção das Américas com tais
características e só foi concluída setenta anos após o início.
Início da visita, Filme conta a história do castelo. Ao fundo, Tiago e Família. |
Como
já abordado em textos anteriores aqui no Blog, Garcia D’Ávila era filho do
primeiro governador geral do Brasil, Tomé de Sousa, que veio à colônia para
acabar com as capitanias hereditárias e modificar a maneira como Portugal administrava
o Brasil quinhentista.
Mesmo
após sua morte, em 1609, sua família deu seguimento ao legado de poder e
riqueza. A família Ávila ostentou a posse do maior latifúndio de que se tem
notícia em toda a história, cerca de 800 mil quilômetros quadrados de terras.
Achados arqueológicos encontrados no entorno da edificação. Destaque para os crânios humanos à minha esquerda. |
Dentre
essas terras, estava o atual munício de Fátima, onde os vaqueiros da família
chegaram em meados do século XVIII para dar seguimento ao processo de expansão
da pecuária, proibida de ser praticada no litoral.
Esses
vaqueiros estão na gênese da nossa cidade e de nosso povo. Chegaram margeando o
rio Vaza Barris para expulsar os indígenas e criar gado no “sertão.
Essa
edificação, hoje um museu administrado pela Fundação Garcia D’Ávila fica na Praia do Forte, litoral norte da Bahia, guarda
esse pedaço importante da história do Brasil e também do nosso povo.
Maquete da casa, como ele foi no passado. |
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