Foto cedida pela família. |
A
profissão de alfaiate é demasiadamente antiga, data do século XIII. Na Europa
medieval, quando vestir-se deixou de ser uma mera necessidade de adaptar-se ao
clima, os nobres costumavam receber em suas casas os alfaiates. Essa prática
não era barata e apenas os mais ricos podiam bancar o luxo de ter alguém para
construir as suas roupas sob medida e em domicílio, já que não haviam fábricas
para a produção em massa que conhecemos hoje.
Durante a idade média, contudo, a
vaidade era altamente combatida pela igreja. Com a ascensão do renascimento e
valorização das formas do corpo humano, a alfaiataria ganhou corpo e fama.
Os primeiros alfaiates a chegarem ao
Brasil desembarcaram com a corte portuguesa em 1808. Seu trabalho foi
amplamente utilizado pela elite colonial e seus conhecimentos foram sendo
disseminados por gerações.
Não se sabe como as técnicas da
alfaiataria chegaram a esse longínquo pedaço de chão, entretanto, tudo indica
que tal conhecimento nos foi legado à partir de um sergipano.
Em entrevista concedida a mim em
2018, aos 106 anos, seu Faustino relatou que aprendeu a arte com o mestra
Quincas, alfaiate que residia em Simão Dias. “Alfaiate fino!”, como ele fez
questão de dizer.
Nascido no dia 17 de fevereiro de
1912, em Caxias, seu Faustino foi agricultor até aprender o ofício de alfaiate.
Na oportunidade, confessou que gostava mais dessa profissão do que trabalhar na
roça. Segundo suas lembranças, fez ternos para inúmeros casamentos em Fátima. “Esses
mais velhos que casaram, tudo foi eu que fiz os ternos”, relatou. Além
da vestimenta do noivo fazia também o vestido de noiva e as demais peças para
os casamentos.
Muito requisitado pela população
local e também das regiões vizinhas, exerceu a profissão por 55 anos. “Trabalhei
55 anos na máquina”, afirmou. Até se aposentar durante a velhice com o advento
da indústria têxtil. Viveu até os 107 anos, falecendo em 2019 em sua casa ao
lado dos familiares. Não sem antes deixar a sua assinatura na história do
município de Fátima.
Isso mesmo. Meu avô materno, deixou suas histórias vivas e marcantes. Obrigada Faustino Garrincha, por todos ensinamentos e amor.
ResponderExcluirÉ Um personagem da nossa história. Sem dúvidas.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAluno: João Gabriel Menezes Santos
ResponderExcluirSérie: 7º ano
Na Idade Média, que é a idade das trevas, a religião não gostava que as pessoas vestissem roupas bonitas (luxuosas), pois eram considerados pecados, vaidade, assim, havendo punições. Os alfaiates não conseguiam trabalhar direito, pois quase todos naquela época eram religiosos.
No final da idade das trevas( idade média) em 1453( no fim do Império Romano) deu início ao Renacimento, deixando tudo que a religião católica ecplicava para entender as respostas científicas.
ResponderExcluirDébora do Nascimento Reis- Sétimo ano.
ExcluirNo fim da idade media o renascimento começou e deixou de lado a explicação catolica e começou a usar as respostas
Excluircientificas
Aluno:joaquim 7 ano