D.
Pedro I, ou Pedro IV, em Portugal, nasceu em 24 de setembro de 1798, na cidade
portuguesa de Queluz. Foi a figura central no processo de independência do
Brasil, tornando-se o seu primeiro imperador em 1822, posição que ocupou até
1831 quando partiu para Portugal, abdicando do trono em favor do seu filho,
Pedro II, na época com apenas 5 anos de idade.
A abdicação
de D. Pedro I, inaugurou o período da história nacional conhecido como Período
Regencial, quando homens da confiança da família real se sucederam no cargo
de regente, uma espécie de conselheiro do jovem príncipe. Aquela foi uma quadra
de certa tensão para o império, havia no ar o sentimento atormentador de um
golpe contra a monarquia e ao poder instituído.
Foi nesse
contexto que foi criada a Guarda Nacional, uma força militar organizada em
1831, por meio da lei de 18 de agosto daquele ano. A guarda era composta por
militares e civis com convicções monarquistas, a ideia era que essa unidade
pudesse ser acionada rapidamente no caso de uma emergência.
Assim,
cidadãos com conexões com os poderosos da época receberam títulos dentro da hierarquia
da GN. Em nossa região, haviam diversos proprietário de terras membros da
guarda, entre eles, o fazendeiro, dono da Maria Preta, Severo Correia, que era tenente
da GM, seu nome consta como tal entre os documentos elencados para o livro Cartas
ao Barão, de Consuelo Novais, estabelecendo assim a conexão entre D. Pedro
I e Fátima.
Moisés Santos Reis Amaral,
Professor há 19 anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela
Uniages com especialização em História e Cultura Afro-brasileira, Mestre em
Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe.
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