É difícil encontrar registros
históricos consistentes das famílias fatimenses. Poucas sãos as pessoas que se
interessam (ou se interessaram) pelos registros históricos familiares e as
informações dos membros mais antigos de um tronco familiar acabam caindo no
esquecimento.
Esse não parece ser o caso da numerosa família Correia de
Fátima. No passado, muitos indivíduos dessa família se destacaram como fazendeiros,
até mesmo com numeroso plantel de escravos, como foi o caso de Severo Correia. Essa
característica, com efeito, levou a muitos registros dos Correias em títulos de
terras, entrevistas, inventários, etc.
Uma outra característica da linhagem Correia foi a
proximidade com o Barão de Jeremoabo, um incansável arquivista dos fatos familiares
e de amigos próximos. O Barão, que era irmão de Levina, esposa de Pedro Correia
(Avô de Correinha da Zabumba) deixou um formidável acervo histórico que hoje
nos ajuda a contar a história dessa parte do Brasil.
Recentemente, o pesquisador cicerodantense Marcelo Souza
Reis, me enviou alguns arquivos encontrados no Museu da família Dantas e Itapicuru,
entre os quais, encontramos importantes registros da família Correia fatimense.
Entre os escritos, é importante registrar as informações de
Levina, irmã do Barão e avó de Correinha. Levina nasceu em 18 de abril de 1852
e veio a falecer de parto em 4 de fevereiro de 1895. O casal, Levina e Pedro
Correia de Souza, tentente coronel da guarda nacional, teve numerosa prole.
São filhos do casal: ANA FRANCISCA DE SOUSA, casada com
Francisco Xavier de Souza; MARIA FRANCISCA DE SOUZA, casada com João Correia de
Andrade, ANTÔNIO CORREIA DE SOUZA; PEDRO CORREIA DE SOUZA FILHO (Pai de
Correinha); FRANCISCA MARIA DE SOUZA, JOSEFA FRANCISCA DE SOUZA e mais três membros,
dos quais, só conhecemos o primeiro nome. São eles: JOÃO, LEVINA E JOSÉ.
Esses são registros muito antigos não só da família
Correia, mas de outros troncos familiares que nos mostram como as famílias dos
fatimenses atuais foram se montando ao longo dos anos com a mistura entre diferentes
linhagens.
Moisés Santos Reis Amaral,
Professor há 20 anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela
Uniages com especialização em História e Cultura Afro-brasileira, Mestre em
Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe. Autor das obras: Manual
Didático do Professor de História, O Nazista e da HQ Histórias do
Cangaço.
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