O foco desse blog é a pesquisa da história do Sertão baiano.

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Açude da Queimada Grande

 

Imagem JD Filmagens.

Há 71 anos, no dia 23 de janeiro de 1950, o Padre Renato Galvão benzia o açude da Queimada Grande.  Mesmo nos dias de hoje, a aguada representa importante reservatório de água para o município, mas sete décadas atras deve ter sido uma grande conquista para a comunidade local e para todo o município.

            A atual comunidade de Queimada Grande é originária de uma das fazendas do Barão de Jeremoabo. O Barão possuía ao menos outras duas fazendas com a denominação de Queimadas, entre elas, as terras que hoje compões o município vizinho de Adustina. Queimada Grande aparece entre os registros de terras de Bom Conselho em 1857 em nome de Maria de Santa Ana.

            O açude foi ali construído pelo DNOCS por iniciativa do Padre Renato que fez uso da sua amizade e influência junto ao Deputado João da Costa Pinto Dantas Júnior, Dr. Dantas, como o fatimense o conheceu. Ao longo da sua passagem por Cícero Dantas, o vigário fez diversos pedidos de construção de barragens que gerassem segurança hídrica para toda a região.

            No livro de Tombo da Igreja, página 24, o religioso anotou:

 

O vigário celebrou em Queimada Grande, onde benzeu o grande açude.

 

            O reservatório que outrora servia para matar a sede de seres humanos e animais de criação, hoje tem como principal função a irrigação de hortaliças em suas margens.

 

Moisés Santos Reis Amaral, Professor há 19 anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela Uniages com especialização em História e Cultura Afro-brasileira, Mestre em Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe. Autor das obras: Manual Didático do Professor de História, O Nazista e da HQ Histórias do Cangaço. 


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