Imagem JD Filmagens. |
Há 71
anos, no dia 23 de janeiro de 1950, o Padre Renato Galvão benzia o açude da
Queimada Grande. Mesmo nos dias de hoje,
a aguada representa importante reservatório de água para o município, mas sete
décadas atras deve ter sido uma grande conquista para a comunidade local e para
todo o município.
A atual comunidade de Queimada Grande é originária de uma
das fazendas do Barão de Jeremoabo. O Barão possuía ao menos outras duas
fazendas com a denominação de Queimadas, entre elas, as terras que hoje compões
o município vizinho de Adustina. Queimada Grande aparece entre os registros de terras
de Bom Conselho em 1857 em nome de Maria de Santa Ana.
O açude foi ali construído pelo DNOCS por iniciativa do
Padre Renato que fez uso da sua amizade e influência junto ao Deputado João da
Costa Pinto Dantas Júnior, Dr. Dantas, como o fatimense o conheceu. Ao longo da
sua passagem por Cícero Dantas, o vigário fez diversos pedidos de construção de
barragens que gerassem segurança hídrica para toda a região.
No livro de Tombo da Igreja, página 24, o religioso
anotou:
O vigário celebrou em Queimada
Grande, onde benzeu o grande açude.
O reservatório que outrora servia para matar a sede de
seres humanos e animais de criação, hoje tem como principal função a irrigação
de hortaliças em suas margens.
Moisés Santos Reis Amaral, Professor há 19 anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela Uniages com especialização em História e Cultura Afro-brasileira, Mestre em Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe. Autor das obras: Manual Didático do Professor de História, O Nazista e da HQ Histórias do Cangaço.
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