Em agosto
de 1930 o Padre Vicente Martins, com 74 anos, adoecido, convida o Monsenhor José
Magalhães e Souza, pároco de Jeremoabo, para auxiliar nos trabalhos da paróquia
de Bom Conselho;
O português
José de Magalhães e Souza foi, inicialmente, nomeado vigário cooperador e
assume as funções e desobrigas. Na ocasião, afirma em suas anotações que buscou
manter uma postura branda para não desagradar o velho vigário titular.
Em 1931,
ainda dividindo as funções entre Jeremoabo e Cícero Dantas, passa alguns dias
por mês na paróquia de N. S do Bom Conselho atendendo também as comunidades
vizinhas. Em agosto de 1932 realiza a festa da padroeira, enquanto o Padre
Vicente Segue Doente;
No dia
4 de junho de 1933, em Jeremoabo, José Magalhães recebe a notícia da piora na
condição de Saúde do padre Vicente. Ele viaja à Cícero Dantas, inclusive durante
toda a noite, chegando na manhã de 5 de junho para receber a notícia de que
Vicente Martins havia falecido na manhã do dia anterior, aos 77 anos de idade e
sepultado no mesmo dia a tarde no altar da igreja;
Em suas
anotações, o religioso registra a sua gratidão pela consideração dos fiéis pelo
velho padre:
Agradeci a todos o quanto
tiveram feito para o seu vigário que o serviu por 50 anos, pois fazia apenas
sete dias para completar 50 anos que tinha celebrado nessa terra pela primeira
vez.
(Livro de Tombo da Igreja de N. S do Bom conselho, p. 8).
Moisés Santos Reis Amaral,
Professor há 20 anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela
Uniages com especialização em História e Cultura Afro-brasileira, Mestre em
Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe. Autor das obras: Manual
Didático do Professor de História, O Nazista e da HQ Histórias do
Cangaço.
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