Casa de Chiquinho Vieira. |
Francisco de Souza Andrade
Vieira é o patriarca da família Vieira de Cícero Dantas. Nascido em 1872, Chiquinho
Vieira, como ficou conhecido, foi um importante nome da política local durante as
primeiras décadas do século XX.
Habilidoso estrategista, mandava e desmandava na política
local. Amigo do Barão de Jeremoabo, trocou cartas com o fidalgo até 1903, ano do
falecimento do Barão. Nas cartas tratavam de assuntos que variavam de
indicações políticas à favores em nome de parentes e correligionário.
Chiquinho Vieira é avô do ex-prefeito de Cícero Dantas
Hélio Vieira e pai de Accioly, Avelina Vieira de Andrade. Era casado com
Anezita Carvalho de Andrade. Formou-se bacharel em ciência políticas e foi
prefeito de Cícero Dantas em 1899 e chegou a ocupar o cargo de Juiz da cidade.
Seu prestígio dava-se em decorrência das alianças políticas
que cultivou ao longo da vida, sobretudo a amizade com o Barão de Jeremoabo e,
após a morte do Barão, com seu filho deputado João da Costa Pinto Dantas.
Foi Chiquinho Vieira que, nos anos 1930, ajudou Ângelo
Lagoa a fundar a feira e o barracão na atual Praça Ângelo Lagoa. A feira, como
se sabe, ajudaria a pequena localidade do Mocó a se desenvolver e se tornar a
Fátima que conhecemos.
Chiquinho Vieira faleceu no dia 17 de julho de 1949, as 13h
em sua residência na cidade de Cícero Dantas, conforme relato do Padre Renato
em seu livro de notas. Ainda de acordo com os registros do dito padre, contava
na ocasião com 77 anos de idade. A casa do Coronel afamado ainda hoje mantem a
fachada original (imagem de capa).
Moisés Santos Reis Amaral,
Professor há 20 anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela
Uniages com especialização em História e Cultura Afro-brasileira, Mestre em
Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe. Autor das obras: Manual
Didático do Professor de História, O Nazista e da HQ Histórias do
Cangaço.
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