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Mostrando postagens de março, 2022

Jornal da Bahia noticia a festa de inauguração da Bomba em 1959.

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              Na edição de 6 de outubro de 1959, o Jornal da Bahia publica ampla reportagem sobre a inauguração do serviço de água de Fátima realizado pelo DONOCS.             A cerimônia foi abordada aqui no Blog História de Fátima a partir do relato deixado pelo Padre Renato Galvão a próprio punho no livro de tomba da igreja de Cícero Dantas, hoje, trago a reportagem completa do periódico com novos detalhes sobre o acontecimento.             A imagem também é parte dos registros do Padre Renato na Igreja de Cícero Dantas, é um recorte da pagina da edição anexado ao livro onde duas fotos do evento compõem esse importante documento da história da nossa cidade.

Primeira missa do Padre Renato Galvão em Fátima, escolha do padroeiro e uma má impressão.

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                 Não resta dúvidas sobre os trabalhos deixados pelo padre Renato Galvão ao povo de Fátima. Ao longo dos seus 19 anos como pároco de Cícero Dantas o vigário deixou como legado para o fatimense a Bomba, o Açougue municipal e diversas outras obras.             A primeira missa celebrada pelo padre Renato por aqui, contudo, não deixou boa impressão do povo de Fátima. Embora tenha, naquela ocasião, realizado a escolha do padroeiro do vilarejo, naquele 2 de maio de 1945 o padre tece duras críticas aos hábitos dos habitantes locais.             Era aquele o primeiro ano dele como pároco oficial de Cícero Dantas e nos primeiros meses se dedicou a visitar as capelas espalhadas pelo imenso território do município. Assim, foi à Antas no dia 08 de abril, Caxias em 30 de maio e Montalegre no dia 02 do mesm...

Capela de Montalegre (Fátima) é reformada.

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  Imagem ilustrativa. No dia 12 de julho de 1944 o Monsenhor José de Magalhães e Souza (Português que comandava a paróquia de Jeremoabo) registra missa e reforma na capela que, mais tarde, daria origem à atual igreja Matriz de Fátima. Na ocasião escreveu o vigário:   Dia 12 viajei, para celebrar dia 13 em Montalegre e animar o povo a rebocar e melhorar a capela.   Como já abordado aqui no Blog História de Fátima , a capela que deu origem à atual Matriz de São Francisco De Assis provavelmente foi erguida ainda em 1938. Em 1935, contudo, o mesmo José Magalhães registra celebração por aqui em casa de populares, na oportunidade o religioso batizou o vilarejo de Montalegre. Naquele 13 de maio de 1944, contudo, na opinião do padre, a capela já necessitava de reparos e ainda estava parcialmente sem reboco.   Moisés Santos Reis Amaral, Professor há 20 anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela Uniages com especialização em História e Cultura Afr...

Os nomes das praças e avenidas de Fátima.

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  O ano é 1987 e Fátima dá seus primeiros passos como município autônomo. Naquele ano, o prefeito João Maria de Oliveira e os vereadores eleitos tomavam as primeiras medidas para fazer o novo município “andar com as próprias pernas”.             Umas dessas ações se deu no dia 23 de setembro de 1987. Nesse dia, a Câmara Municipal de Vereadores votou o projeto de lei N° 14 que autorizava o executivo a nomear as Praças, Ruas e Avenidas da jovem cidade. Era uma medida administrativa que, como dito, visava fazer a máquina pública funcionar.             Desse projeto de lei, surgiram vários nomes de ruas, sugeridas pelos próprios membros da gestão. Um exemplo disso foram as sugestões do Ex-prefeito Eduardo Pires, na época chefe de gabinete, que sugeriu os nomes do Largo da Santa Amélia e Largo da Piedade. De acordo com o próprio Eduardo, o Largo da Piedade (em frente à Bomba...

Livro 1 da Câmara Municipal de Vereadores de Fátima.

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  Plenário José Bispo de Souza. Em primeiro de janeiro de 1986 o município de Fátima era instaurado. A sessão inicial teve que ser presidida temporariamente pelo vereador José Bispo de Souza (o mais velho entre os eleitos) pois a primeira eleição para presidente do legislativo ainda estava por ser realizada. Com o assentamento dos trabalhos, foi eleito o primeiro presidente de fato da Câmara Municipal de Vereadores de Fátima, o senhor João José do Rosário. Confesso que nunca tinha ouvido falar sobre esse parlamentar, mas em conversa rápida com o ex-prefeito Eduardo Pires descobri que João Rosário”, como era conhecido, era um proeminente fazendeiro da região do Farias e já é falecido. Um detalhe interessante sobre as primeiras sessões é a simplicidade nas práticas dos recém-empossados parlamentares. As atas registram apenas a liturgia das reuniões como apresentação dos presentes, leitura da ata anterior e terminava quase sempre abruptamente sem oradores inscritos e sem a apalavr...

A família Correia de Fátima (2).

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                      É difícil encontrar registros históricos consistentes das famílias fatimenses. Poucas sãos as pessoas que se interessam (ou se interessaram) pelos registros históricos familiares e as informações dos membros mais antigos de um tronco familiar acabam caindo no esquecimento.             Esse não parece ser o caso da numerosa família Correia de Fátima. No passado, muitos indivíduos dessa família se destacaram como fazendeiros, até mesmo com numeroso plantel de escravos, como foi o caso de Severo Correia. Essa característica, com efeito, levou a muitos registros dos Correias em títulos de terras, entrevistas, inventários, etc.             Uma outra característica da linhagem Correia foi a proximidade com o Barão de Jeremoabo, um incansável arquivista dos fatos familiares e de amigos próximos. ...

Severo Correia

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                A primeira referência ao antigo morador de Fátima, Severo Correia, que tive acesso veio de uma entrevista concedida por Isaura Borges no final dos anos 90. Desde então, fiquei atento aos detalhes da vida desse curioso personagem da nossa história que já nos rendeu alguns textos aqui no Blog.             Assim, descobri que Severo Correia de Souza era tenente coronel da guarda nacional e que se correspondia com frequência com o Barão de Jeremoabo. Em uma das cartas enviada por severo ao Barão, tratam de questões de terras e negócios, a missiva, inclusive, foi publicada no livro “Cartas ao Barão”, de Consuelo Novais.             Mais recentemente, o pesquisador cicerodantense Marcelo Souza Reis me enviou algumas anotações colhidas por ele no Museu do Sertão, em Itapicuru, nas quais novos detalhes da vida do anti...