Fonte: O cruzeiro. |
Como é
de conhecimento daqueles que se interessam pela temática do cangaço, Sergia
Ribeiro da Silva, a Dadá foi encaminhada para a capital baiana após a morte do
seu companheiro Corisco. Em Salvador, a prisioneira deu entrada no Hospital
Santa Isabel, onde permaneceria durante cerca de dois anos como
paciente/prisioneira.
Amputada
da perna direita em decorrência dos ferimentos causados pela volante de Zé Rufino,
Dadá passou por um período difícil de desamparo, até implorar ao famoso rábula
Cosme de Farias que intercedesse em seu favor.
Ao longo
de cerca de 7 meses, Cosme de Farias e o advogado Batista Augusto de Barros, se
empenharam em sua defesa, com a finalidade que a ela fosse concedida a
liberdade condicional.
Várias
estratégias foram utilizadas pela defesa para essa finalidade, entre as quais, encontrar
alguém disposto a oferecer abrigo à ex-cangaceira a fim de alegar residência física
em Salvador.
Finalmente,
a 26 de junho de 1942, Dadá deixa o Hospital Santa Isabel para jamais retornar
à unidade como prisioneira.
O processo-crime de Dadá, de Volta Seca e dos cangaceiros do grupo de Ângelo Roque, são analisados profundamente no livro ÚLTIMOS CANGACEIROS, JUSTIÇA, PRISÃO E LIBERDADE, que será lançado no início de 2025. Entenda como esses ex-cangaceiros prestaram contas à justiça baiana.
![]() |
Fonte: APEB. |
Moisés Reis, Professor há 22
anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela Uniages com
especialização em História e Cultura Afro-brasileira pela UNIASSELVI, Mestre em
Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe. Autor das obras: Manual
Didático do Professor de História, O Nazista, Fátima: Traços da
sua Histórias, O Embaixador da Paz, Maria Preta: Escravismo no
sertão baiano, e da HQ Histórias do Cangaço e do documentário Identidade
Fatimense.
Contato |
|
Fone |
75 – 99742891 |
E-
mail. |
moisessantosra@gmail.com |
Nenhum comentário:
Postar um comentário