Durante boa parte da história do Brasil colônia, as pessoas não eram donas das terras, isto porque, antes de 1850, todas as terras pertenciam a união e o Estado Imperial concedia o direito de explorar as terras para alguns indivíduos que deveriam pagar pelo direito de plantar ou criar animais.
A partir
de 1850 o Brasil institui e Lei de Terras, que possibilitou àqueles que tinham condições
financeiras adquirir terras comprando-as do estado. Por aqui, em 1856, o Padre Caetano
Dias (sepultado na igreja de Cícero Dantas) inicia os registros das
propriedades da região, dando a posse aos seus novos donos.
É aí que temos os registros das primeiras linhagens familiares que chegaram à atual região semiárida entre Bahia e Sergipe. Nos registros eclesiásticos de terras, constam os nomes das primeiras fazendas, cujos compradores traziam cognomes que ainda hoje habitam a mesma área. Nomes como Dantas, Reis, Nascimento, Pereira, Cruz, Abreu, Sant’ Ana (que com o tempo passaria a ser grafado unicamente como “Santana”), Carvalho, Chagas, Costa, Silva, Andrade, Jesus, Freitas, Cruz, Souza, Santos, Moreira, Silveira, Borges, Rodrigues, Barros, Lima, Espírito Santo, Melo, Correia, Oliveira, Félix, Gonçalves, Martins, Ribeiro, Damascena, Nolasco, Vieira, Andrade, Menezes, Bispo, Araújo e tantos outros são exemplos dos desbravadores desta parte do Sertão e você e eu somos os descendentes desses desbravadores.
Moisés Reis, Professor há 22
anos do Município de Fátima, Licenciado em História pela Uniages com
especialização em História e Cultura Afro-brasileira pela UNIASSELVI, Mestre em
Ensino de História pela Universidade Federal de Sergipe. Autor das obras: Manual
Didático do Professor de História, O Nazista, Fátima: Traços da
sua Histórias, O Embaixador da Paz, Maria Preta: Escravismo no
sertão baiano, e da HQ Histórias do Cangaço e do documentário Identidade
Fatimense.
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