Em 30
de abril de 1945, Adolf Hitler cometeu suicídio em seu Führerbunker,
localizado em Berlim. O líder austríaco-alemão, conhecido por liderar o Partido
Nazista e ser o chanceler da Alemanha de 1933 a 1945, bem como o Führer (ou
“líder”) da Alemanha Nazista de 1934 a 1945, atirou contra a própria cabeça
após o cerco soviético à capital alemã. No mesmo dia, sua esposa, Eva
Braun, também se matou ingerindo cianeto. Seguindo as instruções de Hitler,
seus restos mortais foram incendiados no jardim da Chancelaria do Reich, fora
do bunker, após serem encharcados com gasolina. Até pouco tempo, acredita-se
que os corpos teriam sido completamente consumidos pelas chamas, restando
apenas cinzas, contudo, recentemente, a Rússia divulgou ter se apossado de
parte dos restos mortais do líder alemão.
Esse cenário
macabro marcava o fim da odisseia da Alemanha na segunda Guerra Mundial. A notícia
da morte de Hitler chocava o mundo, ao mesmo tempo em que causava alívio na
população por ser vista como um sinal claro do processo de finalização do
conflito. Jornais do mundo todo noticiaram o ocorrido, alcançando todos os
cantos do globo.
Aqui no
sertão não foi diferente, nos centros urbanos mais populosos, o rádio já era uma
realidade, mesmo que para poucos. Em Jeremoabo, o vigário José de Magalhães e
Souza (o construtor da igreja de Fátima) registrava em seu livro de tombo o
ocorrido:
Notícia de paz
Maravilhosa coincidência: Enquanto
a Bahia e assim o Brasil, fazia grandes festas ao senhor do Bomfim, chegavam os
primeiros rumores do fim da guerra, da morte de Hitler e, portanto, da paz. E assim,
aqueles que caçoavam do general brasileiro (surdo, mudo e cego) como diziam, os
alemães viam o seu esfacelamento na hora em que o Brasil (pela Bahia) cantava as
glórias ao seu padroeiro – o senhor do Bomfim.
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